terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Restou EU

Somos verdadeiros pontos de interrogação

E a diferença se conhece

Quando interrogamos a nos mesmo

Parte difícil de uma vida

Serei eu a culpada de tantos acertos

Ou ao meu lado esteve alguém

E os meus erros quem os colocou em meu caminho

Já que nenhum tribunal nos julga

Ficamos sempre acusando

São raras vezes, mas chegamos a um veredicto.

Com testemunhas de fantasmas daqueles que já se foram

Para termos toda a razão

A solidão abusa da nossa paciência

Provando que os fins justificam os meios

Buscamos palavras, aprovamos atitudes.

Perdoamos a todos. olha quanta consideração

E o ser que já chegou ao limite do seu consciente

Se tornando um louco por puro prazer

Temos momentos a recordar

Tipo substancia volátil

Mas temos!

Fazemos de quase tudo

Vamos só a qualquer lugar

Conversamos com pessoas que contam sua vida passada

O presente, e o que premeditam para o futuro.

Pago o dia de hoje ou compro o dia do amanhã?

E quando me perguntam onde mora...

Respondo com ar de ironia

Pavimento dois, cela duzentos e quatro.

Mas vamos parar de viajar

Minha mente esta restaurada

Afinal restou *EU*




ass.muito estranha