Somos verdadeiros pontos de interrogação
E a diferença se conhece
Quando interrogamos a nos mesmo
Parte difícil de uma vida
Serei eu a culpada de tantos acertos
Ou ao meu lado esteve alguém
E os meus erros quem os colocou em meu caminho
Já que nenhum tribunal nos julga
Ficamos sempre acusando
São raras vezes, mas chegamos a um veredicto.
Com testemunhas de fantasmas daqueles que já se foram
Para termos toda a razão
A solidão abusa da nossa paciência
Provando que os fins justificam os meios
Buscamos palavras, aprovamos atitudes.
Perdoamos a todos. olha quanta consideração
E o ser que já chegou ao limite do seu consciente
Se tornando um louco por puro prazer
Temos momentos a recordar
Tipo substancia volátil
Mas temos!
Fazemos de quase tudo
Vamos só a qualquer lugar
Conversamos com pessoas que contam sua vida passada
O presente, e o que premeditam para o futuro.
Pago o dia de hoje ou compro o dia do amanhã?
E quando me perguntam onde mora...
Respondo com ar de ironia
Pavimento dois, cela duzentos e quatro.
Mas vamos parar de viajar
Minha mente esta restaurada
Afinal restou *EU*
ass.muito estranha